AMB assina acordo com instituições renomadas para aprimorar a pesquisa da jurisprudência com uso de tecnologia

AMB assina acordo com instituições renomadas para aprimorar a pesquisa da jurisprudência com uso de tecnologia

A assinatura do termo aconteceu durante o X Fórum Jurídico de Lisboa


Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), por meio do Centro de Pesquisas Judiciais (CPJ), assinou um acordo com o Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP), Fundação Getúlio Vargas (FGV), Jusbrasil e com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) a fim de aprimorar a pesquisa de jurisprudência em áreas estratégicas por meio da tecnologia. O anúncio foi feito durante o X Fórum Jurídico de Lisboa.

A presidente da AMB, Renata Gil, e o diretor do CPJ, ministro Luis Felipe Salomão (STJ), assinaram o termo de cooperação, juntamente com o idealizador da parceria, o coordenador do mestrado e do doutorado em direito constitucional do IDP, João Paulo Bachur, e o diretor da FGV Conhecimento, Sidnei Gonzalez.

O objetivo do acordo entre as instituições é desenvolver uma abordagem prática para a pesquisa acadêmica. A iniciativa também vai selecionar pesquisadores para analisar a jurisprudência na plataforma Jusbrasil e combinar análises quantitativa e qualitativa das decisões. O edital será publicado no início do segundo semestre de 2022.

Renata Gil afirmou que a assinatura do termo de cooperação é uma grande oportunidade para aprimorar as pesquisas sobre a Justiça no Brasil. “Temos pesquisadores muito qualificados no CPJ e, com a parceria, conseguiremos evoluir e garantir pesquisas valiosas para a Justiça brasileira”.

O ministro Luis Felipe Salomão destacou a importância da parceria. “Com esse acordo, o CPJ se consolida como um centro de pesquisas de excelência. A união das instituições vai colaborar para a elaboração de estudos que resultarão no aprimoramento do Poder Judiciário brasileiro”, disse.

O coordenador do IDP João Paulo Bachur afirmou que a parceria traz um novo paradigma de pesquisa na área jurídica. “Vamos combinar a tecnologia utilizada na pesquisa de jurisprudência com a expertise de análise de equipes altamente qualificadas. É uma iniciativa muito inovadora”, concluiu.