CPJ fecha o triênio com dez pesquisas e mais de 800 citações na imprensa

CPJ fecha o triênio com dez pesquisas e mais de 800 citações na imprensa

Resultado foi apresentado na 17º  reunião do Centro de Pesquisas Judiciais (CPJ)

Sob a ótica da ciência, a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) tem percorrido uma jornada de compreensão, aperfeiçoamento e humanização da dinâmica do Sistema de Justiça. Nos últimos três anos, a partir da criação do Centro de Pesquisas Judiciais (CPJ), a AMB envidou esforços em produções científicas ao tratar de complexidades do Judiciário a fim de trazer o futuro para o presente. Foram dezenas de ações estratégicas que tornaram o órgão um farol para a Magistratura e toda comunidade jurídica do país.

No último encontro do ano, o diretor do CPJ, ministro Luis Felipe Salomão (STJ), e membros do Centro comemoraram os resultados alcançados ao longo do triênio (2020-2022). Foram dez pesquisas, entre produzidas e andamento, sendo que os estudos realizados foram mencionados na imprensa mais de 800 vezes. Já o site do CPJ contou com mais de 108 mil acessos. Dados que são reflexos de uma entidade atenta aos desafios da Justiça e da sociedade civil.

Durante a 17ª reunião, o órgão fez uma reunião de alinhamento e novas ações estratégicas para o próximo ano. De acordo com o ministro, as metas e os cronogramas relacionados às pesquisas que estão em andamento, assim como o concurso de artigos, entre outros assuntos, serão definidos em breve.

Na última reunião de 2022, o presidente da AMB, Frederico Mendes Júnior, agradeceu o ministro Luis Felipe Salomão por sua atuação à frente do CPJ.

“O ministro Luís Felipe Salomão é uma das figuras jurídicas do Brasil que ajudou a construir a história democrática da República. Suas contribuições para o Sistema de Justiça estão marcadas no enredo da democracia do país. Sua atuação na esfera acadêmica traz ao Judiciário reflexões e soluções para grandes problemáticas. Com a criação do CPJ, a AMB ganhou um novo desenho institucional – uma Associação mais corroborativa com a Justiça brasileira”, disse.

Magistratura no campo científico

A Pesquisa “Perfil da Magistratura Latino Americana” foi realizada pelo CPJ juntamente com a Federação Latino Americana (FLAM), e o Instituto de Pesquisas (IPESPE).  A pesquisadora do CPJ, Nathalia Vince, contou que está na fase de elaboração do relatório, o qual permitirá uma visão geral do conteúdo e deverá ser concluído na próxima semana.

O ex-presidente da AMB Jayme Martins de Oliveira Neto, membro do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), explicou que a pesquisa sobre o “Perfil da Magistratura Latino Americana” surgiu quando ele ainda era presidente da AMB e lembrou que, entre outros dados, há informações relacionadas à saúde mental dos juízes(as). “Já temos uma reunião prevista para o mês de abril com a Flam, na Costa Rica. Nosso intuito é mostrar as conclusões”, comentou.

Atualmente, o CPJ está conduzindo junto com seus parceiros quatro pesquisas: Perfil das Magistradas Brasileiras e Perspectivas Rumo à Equidade de Gênero nos Tribunais até 2030; O Perfil da Magistratura no âmbito da América Latina; A Atuação Jurisdicional nos Crimes Relacionados ao Meio Ambiente; e Atuação jurisdicional no combate às Fake News/ Desinformação. Também estiveram presentes na reunião o Presidente da AMB Frederico Mendes Júnior, o Ex-presidente da AMB Jayme de Oliveira Neto desembargador do TJ-PR e vice-presidente da Associação dos Magistrados do Paraná (Amapar), Clayton de Albuquerque Maranhão; o diretor-adjunto do CPJ, Marcelo Cavalcanti Piragibe; a secretária-geral do CPJ, Patrícia Cerqueira Kertzman e os membros do CPJ: Cássio André Borges dos Santos; Carlos Gustavo Viana Direito; Luciane Cardoso Barzotto; e Daniela Pereira Madeira; a secretária-adjunta do CPJ, Caroline Somesom Tauk; a diretora-executiva do IPESPE, Marcela Montenegro; o presidente do Conselho Científico do IPESPE, Antonio Lavareda; o pesquisador e professor da Universidade Estadual de Santa Catarina (Unesc), Gustavo Borges; o  representante da Unesco, Rafael Radke; e a pesquisadora colaboradora da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Renata Braga.